
Estádio das Antas
O Estádio do Futebol Clube do Porto, mais conhecido como Estádio das Antas, foi, o estádio do Futebol Clube do Porto durante 52 anos. Foi substituído pelo Estádio do Dragão, inaugurado em 2003.
Foi numa Assembleia Geral em 1933 que surgiu a proposta de construção de um novo estádio, já que o Campo da Constituição começava a revelar-se pequeno para o FC Porto. A proposta foi aprovada por unanimidade, mas só em 1937 começaram a ser tomadas medidas no sentido de concretizar o objectivo, com a criação de um empréstimo obrigacionista. Dez anos depois foi comprada uma área de 48.000 metros quadrados na zona das Antas, na parte leste da cidade do Porto. A primeira pedra foi lançada em acto simbólico em Dezembro de 1949, tendo a obra começado cerca de um mês depois.
José Bacelar, sócio nº1 do FC Porto na altura, pagou o salário do primeiro dia de trabalho a todos os operários. A solidariedade da população da cidade e da região para com o FC Porto ficou também marcada por dois cortejos de materiais, em que dezenas de camionetas, autocarros e furgonetas seguiram em cortejo para o estádio levando material de construção.
Ao longo do processo foi necessário comprar terrenos adjacentes aos originais, pois concluiu-se que 48.000 metros quadrados não seriam suficientes para o complexo desportivo que o FC Porto pretendia construir. Comprados os referidos terrenos, a área total ascendeu aos 63.220 metros quadrados. A capacidade original do estádio era de 44.000 espectadores, distribuídos por três bancadas - duas superiores e uma lateral. O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado de Porta da Maratona.
No dia 28 de Maio de 1952 o Estádio do Futebol Clube do Porto foi inaugurado numa cerimónia pomposa que contou com a presença do General Craveiro Lopes, então presidente de Portugal. Urgel Horta presidia ao FC Porto na altura. Após a cerimónia foi realizado um jogo inaugural efectuado perante os rivais S.L. Benfica. A partida terminou com a vitória do S.L. Benfica, por 2-8.



